Cenas curtas

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“Psicose 4:48”, de Kênia Bergo. Foto: Ana Wansovicz

“Psicose 4:48”
Atuação: Kênia Bergo (Maringá / PR)
Direção: Fernando Ponce
Operador de luz e som: Ana Wansovicz
Classificação: 16 anos

Sinopse: Psicose 4:48 é um texto da dramaturga Sarah Kane que aborda a loucura e o mundo interno do ser humano. Neste trabalho, dirigido por Fernando Ponce, apesar de usar o mesmo texto (adaptado), as inquietações e medos partem da própria atriz. Este trabalho caminha na linha tênue entre arte e vida, mesclando o real e o irreal.

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“Katrina”
Atuação e Direção: Sophie Paz (Maringá / PR)
Co-diretora: Lua Lamberti e Helen Rubia
Operadora de Som: Helen Rubia
Operadora de Luz: Lua Lamberti
Duração da cena: 15 minutos
Classificação: 10 anos

Sinopse: quanto sapo-porco-espinho-fuligem a gente engole por dia e segue em frente fingindo que nada aconteceu? por quanto tempo um corpo suporta carregar uma armadura?
e se?
no tutorial de hoje, vocês receberão dicas de beleza, autoestima, etiqueta e bons modos. afinal: temos que manter a pose, não é mesmo?
força na peruca que o babado é certo! afinal: o show não poder parar.

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“Viva Lenora”
Atriz, direção, texto e produção: Valéria Cardozo (Maringá / PR)
Operação de Som e Luz: Lucas Lessa
Duração da cena: 15 minutos
Classificação: 12 anos

Sinopse: A peça é composta por cenas híbridas, ora criadas a partir de experimentações cênicas, ora com base em textos, poéticos e dramatúrgicos, extraídos da literatura universal.
A personagem é inspirada em “Lenore”, de Edgar Alan Poe, e dá voz à narrativa em uma fusão entre as crises e sentimentos da atriz, questões sobre o fazer teatral, fatores externos e universais. Ela também convida outras personagens, de autores como Alphonsos de Guimarães e Shakspeare, que de alguma forma dialogam com ela, a retornar a vida e exporem seus dramas.
Começa com a apresentação dessa personagem, que ressuscita e se mostra insatisfeita com sua condição extreme. Ela se levanta de seu leito de morte e inicia um diálogo com a plateia, trazendo à tona questionamentos sobre como chegou até ali, por que está morta, quem a matou, o que fez de errado, por que todos os seus planos resultaram em nada e expondo sua frustração ela inicia sua argumentação para que o poeta permita que ela tenha uma segunda chance para rever assuntos mal resolvidos e lutar por seus desejos não realizados.
Lenora clama ao seu criador, Edgar Alan Poe, que não desista dela para que possa continuar tentando e lutando por um final feliz. Ela busca referências em alguns livros, velhos e empoeirados, que compõe a cena. Os textos extraídos das obras de autores como Shakespeare e Alphonsus de Guimarães servirão como base para o andamento das próximas cenas e o desenvolvimento do monólogo.

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“O (anti) herói da nação”, de Geovane Rodrigues. Foto: Jaqueline Rosa

“O (anti) herói da nação”
Roteiro e atuação: Geovane da Silva Rodrigues (Campo Mourão / PR)
Direção e operação de luz: Priscilla Beatriz Carneiro
Duração da cena: 12 minutos
Classificação: 12 anos

Sinopse: Como o mundo anda estranho… Mulheres, homossexuais, pobres, negros e todas as minorias mais que pudessem existir estão transformando nosso puro e abençoado planeta no verdadeiro caos! Precisamos de um herói (macho, branco, cristão e rico, é claro!) que desinfete essas gentalhas que se proliferaram nas últimas décadas, que os ensine sobre seu verdadeiro lugar, que restabeleça as ordens conservadoras e preconceituosas de que tanto precisamos! De um herói para a valiosa nação! Quem sabe, conheceremos ele ainda esta noite?

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“M de sangue”, de Hanny Reis. Foto: Divulgação

“M de sangue”
Atuação e Direção: Hanny Reis (Londrina / PR)
Texto: Eurípedes; Adaptação: Hanny Reis
Operação de Luz e som: Gustavo Bertin
Duração da cena: 8 minutos
Classificação: 12 anos

Sinopse: Brevíssima releitura de “Medéia”, de Eurípedes. Traz mãe Medéia de terras africanas, neta do sol sobre sua terra de secura, tal qual seus seios maternos. Mulher e terra banhados em sangue inocente. A mãe que perde os filhos e doa vingança. Uma pesquisa breve sobre as personalidades trágicas da personagem: Mulher violada, ignorada, sem pátria, sedenta por vingança; Mãe amorosa, arrependida. Pesquisa em teatro físico com elementos da dança contemporânea e textos da obra original.

Serviço
Cenas curtas
Dia 20 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!