Mequetrefe Circo Show

Gustavo Bertin (Cia Cirko Volonte – Londrina / PR)

O Palhaço Mequetrefe se prepara para seu novo show de habilidades, mas os números não ocorrem exatamente da forma que deveriam e tudo se transforma em um divertido jogo cômico. Chicote, monociclo, mágicas, malabarismo e interações com a plateia são os ingredientes que dão vida a esse espetáculo.

A Cia. Cirko Volonte nasceu na cidade de Sumaré (SP) com uma trajetória que completou mais de uma década. Gustavo Bertin, ator e diretor, é malabarista, músico e artista de rua, já se apresentou em diversas cidades brasileiras e atualmente é aluno de graduação no curso de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Recentemente o espetáculo foi apresentado no Filo (Festival Internacional de Londrina).

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Foto: Milton Dória/Filo

Ficha Técnica
Elenco e Direção: Gustavo Bertin
Figurinos e Cenário: Cia. Cirko Volonte
Música, Adereços e Produção: Gustavo Bertin
Operação: Hanny Reis

Serviço
“Mequetrefe Circo Show”
Gustavo Bertin (Cia Cirko Volonte – Londrina / PR)
Dia 17 de novembro
Local: Praça Luiz Moreira de Carvalho – Distrito de Iguatemi
Horário: 14h
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre

Tempos de Cléo

Márcia Costa (Maringá / PR)

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Foto: Renato Domingos

Realizado com recursos do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2014, a primeira inspiração para este trabalho foi uma personagem real das ruas maringaenses chamada Cléo. A partir da observação desta assídua frequentadora do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que o projeto surgiu e ganhou corpo, para aos poucos, durante o processo, descolar-se da personagem e seguir outros rumos.

“Tempos de Cléo” propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

O espetáculo estreou em outubro de 2015 em Maringá, após mais de um ano de processo, cumprindo temporada de dez apresentações em locais variados, como a feira livre, a Universidade Estadual de Maringá, praças e Academia da Terceira Idade do Conjunto Ney Braga. Desde então, o espetáculo vem participando de festivais, tais como a mostra FRINGE, do Festival de Curitiba; o FESTIA – Festival Internacional de Teatro de Canoas (RS) e o FETACAM – Festival de Teatro de Campo Mourão. Apresentou-se também no SESC Cadeião Cultural de Londrina, na Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo/SP e na extensão da primeira edição da Só em Cena, em Sarandi.

Ficha Técnica
Atuação: Márcia Costa
Direção: Gabi Fregoneis
Texto e Assistência de direção: Carolina Santana
Figurino: Cristine Conde
Projeto visual: Sérgio Augusto
Música: Édipo Leandro Ferreira
Produção e Assessoria de Imprensa: Rachel Coelho
Costura: Adriana Madeira

Serviço:
“Tempos de Cléo”
Márcia Costa (Maringá/ PR)
Dia 17 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre

NESTE DIA HAVERÁ INTÉRPRETE DE LIBRAS.

Parceria com o projeto Convite ao Teatro
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Automákina – Universo Deslizante

Luciano Wieser (Grupo De Pernas pro Ar – Canoas / RS)

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O cenário móvel Automákina, pesquisa ousada e inovadora do grupo De Pernas pro Ar, propõe levar para a rua um aparato cênico ímpar em qualidade visual e sonora: uma máquina gigante medindo 6m de comprimento por 7m de altura. Soma-se a isso a música criada exclusivamente para o espetáculo e que será executada ao vivo com efeitos de som mecânico e instrumentos musicais construídos pelo grupo, enriquecendo a coerência estética do cenário.

O trabalho do ator e sua relação com os bonecos, com o cenário móvel, com a música e os instrumentos, além da relação com o público, determinam o desenvolvimento de uma dramaturgia dinâmica e de grande impacto sobre as pessoas.

O espetáculo/instalação consiste na montagem e desmontagem aberta a comunidade, instalação monitorada do cenário móvel e apresentação do espetáculo. Tudo isso compreende um período de 9 horas.

Concepção: O espetáculo foi concebido pensando no olhar do próprio personagem como arquiteto, construtor do seu mundo. O processo de construção da nave foi desenvolvido simultaneamente com a criação do personagem. Um universo sobre rodas para um só homem, uma máquina gigante construída pelo próprio Duque de Hosain’g. Ela foi feita para ganhar as ruas e chegar aos espaços mais inusitados, aonde o teatro pouco vai. Trabalho solitário e disciplinado que durou três anos, durante os quais nasceram engenhocas funcionais, bonecos manipulados por fios e automaticamente, instrumentos musicais adaptados e criados exclusivamente para esta viagem, movimentos corporais adaptados à densidade deste novo mundo. Pronta a máquina, criada a vida, inicia-se a viagem.

Sinopse: Automákina – Universo Deslizante se desloca pelas ruas e praças das cidades. Por esses caminhos se apresenta o mundo do Duque Hosain’g, Um mundo portátil, pessoal e impenetrável. É como se ele tivesse optado por levar o universo junto a si, construído a partir de seus múltiplos aspectos, os quais concretamente ganham vida. Seus pensamentos, as músicas que executa e seu DNA se confundem com a nave. O tempo é deslizante e incerto. Rasgando o espaço urbano sua procura é surpreendente. O estranho o acompanha e transforma tudo que está a sua volta.

Trata de uma questão pertinente a todos os homens de todos os tempos: “a arte da sobrevivência”. Com uma linguagem que mescla o simbolismo do teatro de bonecos com seus personagens autômatos fazendo uma metáfora a existência humana, o virtuosismo das técnicas circenses e a poética do teatro de rua. “Automákina – Universo Deslizante” se desloca pelas ruas e praças das cidades. Por esses caminhos se apresenta o mundo do Duque Hosain’g, Um mundo portátil, pessoal e impenetrável. É como se ele tivesse optado por levar o universo junto a si, construído a partir de seus múltiplos aspectos, os quais concretamente ganham vida. Seus pensamentos, as músicas que executa e seu DNA se confundem com a nave. O tempo é deslizante e incerto. Rasgando o espaço urbano sua procura é surpreendente. O estranho o acompanha e transforma tudo que está a sua volta.

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Fotos: Raquel Durigon

Ficha Técnica
Direção: Jackson Zambelli
Autores: Luciano Wieser e Jackson Zambelli
Atuação: Luciano Wieser
Bonecos, Cenografia e Instrumentos Musicais: Luciano Wieser
Figurinos e Maquiagem: Raquel Durigon
Música Original: Jackson Zambelli, Claudio Veiga e Sergio Olivé
Técnica de Som: Txai Wieser e Tayhú Wieser
Equipe Técnica: Raquel Durigon, Txai Wieser, Tayhú Wieser, Arthur Cortês e Jonatan Ortiz

Serviço:
“Automákina – Universo Deslizante”
Luciano Wieser (Grupo De Pernas pro Ar – Canoas / RS)
Dia 19 de novembro
Local: Vila Olímpica
Horário: 18h
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre

Só em Cena: espetáculos de rua

A programação de hoje (26) da “Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos” acontecerá em três locais diferentes, com espetáculos de rua e performances. No distrito de Iguatemi, Edna Aguiar, que é atriz, diretora teatral e professora marca presença na “Só em Cena” com a peça “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil”. A apresentação será na Praça Luiz Moreira de Carvalho, às 14 horas.

A personagem Risoflora nasceu em 1998 a partir do intercâmbio entre o artista plástico, diretor e escritor de Recife, Romero Lima, e a atriz Edna Aguiar, que residia em São Paulo. Ele selecionou estórias e canções clássicas de amor da literatura mundial, que a personagem narra como se tivesse vivido. Romero incluiu no espetáculo Tamar e Amnon (fragmento bíblico), Branca de Neve (Irmãos Grimm), Lisabetta (do Decameron de Giovanni Boccaccio), Nossa Senhora e o caranguejo (Tradição oral), Oxum (Mitologia africana), entre outras. Risoflora é uma dessas loucas de rua que existem nas praças de todas as cidades, que em troca de atenção oferece flores e conta estórias de sua vida e de seus amores.

A atriz londrinense Edna Aguiar em "Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil. Imagem: divulgação.
A atriz londrinense Edna Aguiar em “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil”. Imagem: divulgação.

A maringaense Márcia Costa, atriz e estudante de Artes Cênicas, apresentará “Tempos de Cléo” na Praça da Juventude, em Sarandi (PR), às 17 horas. Esse espetáculo propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

Márcia Costa em "Tempos de Cléo", apresentando-se Festival Internacional de Teatro em no Festival Internacional de Teatro em Canoas. Imagem: divulgação.
Márcia Costa em “Tempos de Cléo”, apresentando-se em Curitiba/PR. Imagem: Rachel Coelho.

No domingo (27), as atrizes Márcia Costa e Edna Aguiar farão um bate-papo com o público sobre os trabalhos apresentados no dia anterior. A conversa será no Oficina de Teatro UEM, às 14 horas, com entrada franca.

Locais das apresentações: