Mequetrefe Circo Show

Gustavo Bertin (Cia Cirko Volonte – Londrina / PR)

O Palhaço Mequetrefe se prepara para seu novo show de habilidades, mas os números não ocorrem exatamente da forma que deveriam e tudo se transforma em um divertido jogo cômico. Chicote, monociclo, mágicas, malabarismo e interações com a plateia são os ingredientes que dão vida a esse espetáculo.

A Cia. Cirko Volonte nasceu na cidade de Sumaré (SP) com uma trajetória que completou mais de uma década. Gustavo Bertin, ator e diretor, é malabarista, músico e artista de rua, já se apresentou em diversas cidades brasileiras e atualmente é aluno de graduação no curso de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Recentemente o espetáculo foi apresentado no Filo (Festival Internacional de Londrina).

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Foto: Milton Dória/Filo

Ficha Técnica
Elenco e Direção: Gustavo Bertin
Figurinos e Cenário: Cia. Cirko Volonte
Música, Adereços e Produção: Gustavo Bertin
Operação: Hanny Reis

Serviço
“Mequetrefe Circo Show”
Gustavo Bertin (Cia Cirko Volonte – Londrina / PR)
Dia 17 de novembro
Local: Praça Luiz Moreira de Carvalho – Distrito de Iguatemi
Horário: 14h
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre

Tempos de Cléo

Márcia Costa (Maringá / PR)

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Foto: Renato Domingos

Realizado com recursos do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2014, a primeira inspiração para este trabalho foi uma personagem real das ruas maringaenses chamada Cléo. A partir da observação desta assídua frequentadora do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que o projeto surgiu e ganhou corpo, para aos poucos, durante o processo, descolar-se da personagem e seguir outros rumos.

“Tempos de Cléo” propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

O espetáculo estreou em outubro de 2015 em Maringá, após mais de um ano de processo, cumprindo temporada de dez apresentações em locais variados, como a feira livre, a Universidade Estadual de Maringá, praças e Academia da Terceira Idade do Conjunto Ney Braga. Desde então, o espetáculo vem participando de festivais, tais como a mostra FRINGE, do Festival de Curitiba; o FESTIA – Festival Internacional de Teatro de Canoas (RS) e o FETACAM – Festival de Teatro de Campo Mourão. Apresentou-se também no SESC Cadeião Cultural de Londrina, na Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo/SP e na extensão da primeira edição da Só em Cena, em Sarandi.

Ficha Técnica
Atuação: Márcia Costa
Direção: Gabi Fregoneis
Texto e Assistência de direção: Carolina Santana
Figurino: Cristine Conde
Projeto visual: Sérgio Augusto
Música: Édipo Leandro Ferreira
Produção e Assessoria de Imprensa: Rachel Coelho
Costura: Adriana Madeira

Serviço:
“Tempos de Cléo”
Márcia Costa (Maringá/ PR)
Dia 17 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre

NESTE DIA HAVERÁ INTÉRPRETE DE LIBRAS.

Parceria com o projeto Convite ao Teatro
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Para não morrer

Nena Inoue (Curitiba / PR)

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Foto: Marcelo Almeida

Um solo de Nena Inoue em parceria com Babaya e dramaturgia de Francisco Mallmann, a partir da obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano e que traz a cena historias reais que abordam temáticas femininas e feministas atreladas a questões políticas, especialmente
da América Latina.
A peça apresenta uma mulher que fala e com ela, junto dela, muitas outras. Diferentes lugares, vidas e momentos históricos se mesclam em uma voz que tem urgência em dizer e a coragem de narrar, contar. Sobre uma voz que não pode mais esperar e sobre todas as coisas que querem e precisam ser ditas, por insistência, denúncia e memória. Para não morrer é corpo presente. Contragolpe. Exercício de resistência.

PRÊMIO DE MELHOR ATRIZ/TROFÉU GRALHA AZUL – 2017

Ficha Técnica
Dramaturgia: Francisco Mallmann (a partir da obra de Eduardo Galeano)
Idealizadora e Atriz: Nena Inoue
Parceira de Criação: Babaya Morais
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos /Adereços: Carmen Jorge
Cenário: Ruy Almeida
Trilha Original / Design: Jo Mistinguett
Operação de Luz: Vinicius Sant
Fotografia: Marcelo Almeida
Produção: Nena Inoue e Gabriel Machado
Realização: Espaço Cênico

Serviço:
“Para não morrer”
Nena Inoue (Curitiba / PR)
Dia 21 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Cachorro enterrado vivo

Leonardo Fernandes (Belo Horizonte / MG)

Qual a diferença entre instinto e razão? A subjetividade não é uma especificidade dos homens – há crueldade e delicadeza em várias espécies. A memória não é uma especificidade humana – a noção de perda existe em várias espécies. Um cão e um homem que dividem uma vida dividem a mesma dor. Essas são as provocações que trouxeram à tona o texto inédito Cachorro Enterrado Vivo, concebido para ser o primeiro trabalho solo do ator Leonardo Fernandes. A estrutura do texto propõe a sobreposição e o embate entre três diferentes posicionamentos éticos diante de um evento cotidiano, penteando a contrapelo as convenções sociais. O que é animalesco? O que é humano?

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O texto de Daniela Pereira de Carvalho apresenta três monólogos subsequentes em que personagens distintos encontram-se envolvidos em uma mesma situação: na tarde de uma quinta-feira qualquer, o vigia de um terreno recebe de um passante a proposta para cavar uma cova e enterrar seu cachorro. Preço negociado, o homem sai para buscar o animal e volta trazendo a seu lado um cão vivo.

Encenar este texto fez com que o trabalho fosse de total imersão na valorização da “palavra corporal” e do “verbo”. O processo foi vinculado a todo momento a estes estímulos, construindo cenas a partir de improvisos e pesquisas feitas pelo ator Leonardo Fernandes. No intuito de potencializar essa pesquisa entre a palavra e a ação, foi realizado um trabalho de preparação corporal voltado para a composição e a ação física.

Prêmio APCA de Melhor Ator – 2016

Ficha técnica:
Texto – Daniela Pereira de Carvalho
Direção – Marcelo Fonseca do Vale
Atuação – Leonardo Fernandes
Preparação Corporal – Eliatrice Gischewski
Cenário e figurino – Cícero Miranda
Cenotécnico – Ronaldo de Deus
Trilha sonora original – Márcio Monteiro
Criação de luz – Wladimir Medeiros
Voz off – Bruna Chiaradia
Assessoria de imprensa – Lenora Rolhfs
Projeto gráfico – Lampejo
Produção executiva – Eliatrice Gischewski
Produção – Leonardo Fernandes

Serviço:
“Cachorro enterrado vivo”
Leonardo Fernandes (Belo Horizonte/MG)
Dia 22 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

BR-Trans

Silvero Pereira (Coletivo As Travestidas – Fortaleza / CE)

Segundo a ONG Internacional Transgender Europe, o Brasil é o país onde ocorre o
maior número de assassinatos de travestis e transexuais no mundo. Só nesses
primeiros meses de 2017 foram registrados mais de 150 casos de homicídio. O que
está por trás de tanta violência e intolerância? Quem são as vítimas desta verdadeira
tragédia cotidiana?

BR-TRANS, espetáculo idealizado, escrito e protagonizado pelo ator Silvero Pereira com direção da professora e diretora gaúcha Jezebel de Carli, traz o resultado de quatro anos de pesquisa feita por Silvero junto a travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, por meio do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS), que teve como perspectiva o teatro enquanto instrumento capaz de entreter, promover discussão e fomentar a transformação social através da arte.

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Em cena, o ator/autor narra histórias de vida, interpreta canções e dá voz a um sem número de pessoas que a sociedade teima em manter invisíveis. Apresenta de forma poética, inventiva e sem deixar de recorrer ao humor e à poesia, histórias de superação vividas por muitas destas pessoas. BR-TRANS trabalha pela inclusão, rompendo estereótipos e provocando reflexões.

O espetáculo tem como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas brasileiros. Desde a estreia, em 2013, BR-TRANS já foi assistido por mais de 40 mil espectadores em várias cidades brasileiras, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Crato, São Luís, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Natal, Ponta Grossa, Curitiba – e no exterior, em Miami (Flórida/EUA), no XXX International Hispanic Theatre Festival of Miami, e em Dresden/Alemanha, no Brazil Festival in Dresden.

Principais Festivais e Mostras por onde o espetáculo passou:
Brazil Festival in Dresden – 2016
30º International Hispanic Theatre Festival of Miami (EUA) / 2015
Festival Gamboavista – RJ/ 2015
TREMA Festival – PE/ 2015
FILT Bahia / 2015
Projeto Plataforma de Circulação da Petrobrás – Ceará/ 2015
Vencedor do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga no Ceará/ 2014
Vencedor do FENATA em Ponta Grossa – PR (Ator, Texto, Direção e Espetáculo)/ 2014
FIT São José do Rio Preto – SP / 2014
Festival de Teatro de Curitiba/ 2014
Aldeia SESC Guarajaras em São Luís do Maranhão – MA/ 2014
Mostra SESC Cariri das Artes / 2013

“BR-TRANS é um processo artístico-documental que traça os pontos convergentes e
divergentes do universo Trans brasileiro entre os polos regionais Nordeste e Sul do País.
Trata-se de um trabalho estético com base nos afetos, nas relações estabelecidas
durante a pesquisa e na oportunidade de provocar questionamento, quiçá uma
transformação social a partir da quebra de preconceitos por meio da arte”, afirma
Silvero.

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Fotos: Caíque Cunha

Sinopse: 
Um processo cênico antropológico-autofágico-esquizofrênico traz à cena histórias
sobre medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e
com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de
pesquisas e conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre,
pelas ruas e casas de show. BR-TRANS é um trânsito de informações e de fatos reais.
Um traço “brasil-trans” construído a partir da convergência e dos deslocamentos entre
os polos Nordeste e Sul do país.

Ficha Técnica
Direção: Jezebel De Carli
Dramaturgia e interpretação: Silvero Pereira
Músico em cena: Rodrigo Apolinário
Cenário: Rodrigo Shalako
Iluminação: Lucca Simas
Design gráfico: Sandro Ka
Administração e Produção: Quintal Produções
Direção Geral: Verônica Prates
Coordenação Artística: Valencia Losada
Coordenação de Projetos: Maitê Medeiros
Produtor Executivo: Thiago Miyamoto
Fotógrafo: Caíque Cunha

Serviço:
“BR-Trans”
Silvero Pereira (Coletivo As Travestidas – Fortaleza / CE)
Dia 23 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Cenas curtas encerram programação do evento

"Um caminho para a ilha", com Leonardo Fabiano. Crédito da imagem: Rosangela Bichelli
“Um caminho para a ilha”, com Leonardo Fabiano. Crédito da imagem: Rosangela Bichelli.

O encerramento da “Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos” será neste domingo (27) com a apresentação de cenas curtas de artistas e estudantes de Maringá e Londrina, no Oficina de Teatro da UEM, às 20h30. A entrada é franca. Veja, abaixo, a sinopse e a classificação de cada cena:

“Ansia”

Atriz: Bianca Cristina
Direção: Estela Moreira
Texto: depoimentos anônimos
Iluminação: Victor Lovato
Classificação: 14 anos
Duração: 11 minutos

Sinopse: O anseio do belo, a definição de beleza e alguns modos de alcançá-la são relatados em inúmeras variáveis, na composição de uma figura que busca atender aos padrões estéticos.

“Pesadelo”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista
Iluminação: Victor Lovato
Classificação: 16 anos
Duração: 8 minutos

Sinopse: Em uma cena expressionista com inspiração no espaço onírico, a atriz propõe um jogo com o acordar e o dormir, a não certeza do espaço e do tempo, a instabilidade rítmica, a busca por emergir.

“Palhaço Mequetrefe e o malabarista Poucatelha”

Atuação e Direção: Gustavo Bertin (Londrina / PR)
Classificação: livre
Duração: 6 minutos

Sinopse: O palhaço Mequetrefe anuncia uma atração convidada para seu espetáculo, seu amigo e malabarista Poucatelha. Em um jogo de comicidade, malabarismo e teatro de animação, Mequetrefe e seu amigo tiram risos e suspiros do público, que se encanta com tamanha simplicidade.

“Um caminho para a ilha”

Ator: Leonardo Vinicius Fabiano
Direção e Sonoplastia: Bárbara Paschoini Guanaes Bittencourt
Iluminação: Victor Lovato
Classificação: livre
Duração: 15 minutos

Sinopse: Vivemos em uma sociedade que caminha cada vez mais em direção à completa solidão. O que faz uma pessoa chegar ao ponto de se isolar de todo coletivo? É a partir desse questionamento e da concepção de indiferença que “Um Caminho Para A Ilha” se desenvolve. Um ator, suas memórias e sua total indiferença perante a elas. Quantas ilhas são necessárias para criar a solidão?

“Psicose 4.48”

Atriz: Sophie Freitag
Direção: Victor Lovato
Projeção e Sonoplastia: Elle Carol
Local: palco da Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: 15 minutos

Sinopse: Há uma corrida contra o tempo e o tempo parece nunca trabalhar a favor. Uma série de ações cotidianas desencadeadas num ritual repetitivo e escravizante. Até que ponto uma pessoa estaria presa à sua consciência? Qual o peso da culpa diante da imposição de um transtorno?

“4 da tarde”

Texto, Concepção e Atuação: Danilo Neiva (Londrina / PR)
Classificação: 12 anos
Duração: 9 minutos

Sinopse: Às 4 da tarde o cachorro latiu. Às 4 da tarde o pássaro voou. Às 4 da tarde a porta se abriu. Às 4 da tarde ela chegou. Um ensaio da morte; uma representação do frio na espinha perante o último suspiro e suas impressões da velha senhora.

“Vênus”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista
Iluminação: Victor Lovato
Assistente: Isabela Bocchi
Classificação: 16 anos
Duração: 6 minutos

Sinopse: Cena inspirada no Voom Portraits de Bob Wilson e no quadro do “Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli. Uma crítica ao corpo feminino por meio de uma transfiguração do belo.

“Vermelha”

Atuação, Direção e Texto: Kênia Bergo
Assistência de direção: Élder Sereni
Iluminação e Sonoplastia: Ana Paula Wansovicz Matozo
Classificação: 16 anos
Duração: 15 minutos

Sinopse: Pesquisa iniciada no curso de Artes Cênicas e desenvolvida com assistência de direção de Élder Sereni no Projeto Desafeto. A cena é uma pesquisa do corpo e da identidade feminina, entrelaçando texto e poesia da própria atriz, caminhando entre o teatro ritual e performativo. É um ritual de separação e reagrupação social, mesclando natureza, tecnologia e ancestralidade.

Endereço:

Oficina de Teatro da UEM
Bloco O-08 (para ver o mapa da UEM, clique aqui)
Avenida Colombo, 5790 | Zona 07
Maringá-PR

Só em Cena: roteiro performático

“Encontrarmo-nos”, de Alexandra Delgado. Imagem: Andrea Abreu.
“Encontrarmo-nos”, de Alexandra Delgado. Imagem: Andrea Abreu.

Neste sábado (26), em Maringá-PR, os estudantes do curso de Artes Cênicas participam de um Roteiro Performático em que os espectadores vão percorrer vários pontos do Oficina de Teatro da UEM. As ações acontecem simultaneamente, com início às 20h30. Todas as performances acontecerão ao mesmo tempo e os espectadores serão convidados a percorrer o teatro, começando pelo espaço externo, passando pelo hall, palco, camarim, banheiro e espaço externo. 

“Último trago ou cinzas”

Atriz/Performer: Jéssica Oliveira (Jazz)
Local: entrada da Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: indeterminada

Sinopse: A performance aborda a questão dos vícios, rancores e ansiedades que atropelam a vida de artistas recém formadas, em busca de espaço no meio artístico, um espaço de transição, não pertencendo mais completamente ao meio acadêmico e tentando se adaptar às regras da vida social e de mercado.

“As formas de dizer que te amo e objetos afiados – Parte II”

Performer: Kênia Bergo
Assistente: Ana Paula Wansovicz Matozo
Local: hall de entrada da Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: máximo de 30 minutos

Sinopse: “As formas de dizer que te amo e objetos afiados” é uma série de performances criada por Kênia Bergo, como resultado de vivências e reflexões pessoais, para desmistificar o amor romântico e suas formas de expressão. Num mundo em que aprendemos que o ápice da felicidade é amar e ser amado, nos submetemos à dor e à dependência do amor do outro disfarçadas de relação. Uma descoberta corporal de onde surge a dor, se é a que vem do outro ou de si mesma, e qual a mais dolorosa.

“Gordura cega”

Performer: Renan Ghiraldi
Assistente: Bárbara Sanches
Local: banheiro do camarim da Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: máximo de 30 minutos

Sinopse: Performer e espectador são colocados juntos, isolados das ações externas, para tratarem do assunto dos corpos não padronizados. Por meio dos sentidos, anulando a visão e aguçando a audição, olfato e tato, pretende-se gerar discussões e reflexões afetivas acerca do corpo gordo. Um espectador por vez.

“MORRER: verbo que se conjuga na primeira pessoa do singular e do plural”

Performer: Jones Vil.
Local: camarim da Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: máximo de 30 minutos

Sinopse: Um corpo nu. Um aviso colado ao lado com um poema que serve como dispositivo para os espectadores escreverem palavras ou frases no corpo do performer. Enquanto acontecem as ações, um áudio segue ativo.

“Incômodo duma invasão”

Performer: Cassiana Soares
Assistente: Rodrigo Nóbile
Local: Oficina de Teatro da UEM
Classificação: livre
Duração: indeterminada

Sinopse: Depoimento corporal sobre invasões, violências, abusos, estupros, etc. Partitura desenvolvida na aula de Expressão corporal III, ministrada pelo professor Elder Sereni no curso de Artes Cênicas/UEM.

‘‘Encontrarmo-nos’’

Performer: Alexandra Delgado
Música (composição em tempo real): Fernando Morrete
Local: Oficina de Teatro da UEM
Classificação: 16 anos
Duração: aproximadamente 15 minutos

Sinopse: A partir do diálogo entre música, dança e improviso, o espetáculo propõe a manifestação do corpo em experimento híbrido. Sabendo que este ser enquanto corpo/social ocupa espaços normativos, automatizados, castradores/manipuladores, promovemos a partir das ações de resistência a transgressão, movida pelos encontros e diálogos, experimentos dessas subjetividades e alteridades do corpo. Subjetividade deformada.

Endereço:

Oficina de Teatro da UEM
Bloco O-08 (para ver o mapa da UEM, clique aqui)
Avenida Colombo, 5790 | Zona 07
Maringá-PR

Só em Cena: espetáculos de rua

A programação de hoje (26) da “Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos” acontecerá em três locais diferentes, com espetáculos de rua e performances. No distrito de Iguatemi, Edna Aguiar, que é atriz, diretora teatral e professora marca presença na “Só em Cena” com a peça “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil”. A apresentação será na Praça Luiz Moreira de Carvalho, às 14 horas.

A personagem Risoflora nasceu em 1998 a partir do intercâmbio entre o artista plástico, diretor e escritor de Recife, Romero Lima, e a atriz Edna Aguiar, que residia em São Paulo. Ele selecionou estórias e canções clássicas de amor da literatura mundial, que a personagem narra como se tivesse vivido. Romero incluiu no espetáculo Tamar e Amnon (fragmento bíblico), Branca de Neve (Irmãos Grimm), Lisabetta (do Decameron de Giovanni Boccaccio), Nossa Senhora e o caranguejo (Tradição oral), Oxum (Mitologia africana), entre outras. Risoflora é uma dessas loucas de rua que existem nas praças de todas as cidades, que em troca de atenção oferece flores e conta estórias de sua vida e de seus amores.

A atriz londrinense Edna Aguiar em "Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil. Imagem: divulgação.
A atriz londrinense Edna Aguiar em “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil”. Imagem: divulgação.

A maringaense Márcia Costa, atriz e estudante de Artes Cênicas, apresentará “Tempos de Cléo” na Praça da Juventude, em Sarandi (PR), às 17 horas. Esse espetáculo propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

Márcia Costa em "Tempos de Cléo", apresentando-se Festival Internacional de Teatro em no Festival Internacional de Teatro em Canoas. Imagem: divulgação.
Márcia Costa em “Tempos de Cléo”, apresentando-se em Curitiba/PR. Imagem: Rachel Coelho.

No domingo (27), as atrizes Márcia Costa e Edna Aguiar farão um bate-papo com o público sobre os trabalhos apresentados no dia anterior. A conversa será no Oficina de Teatro UEM, às 14 horas, com entrada franca.

Locais das apresentações:

Só em Cena: programação gratuita segue até domingo

A Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos, que começou na terça-feira (22) com “A descoberta das Américas”, de Julio Adrião, é um projeto realizado pela 2 Coelhos Comunicação e Cultura e patrocinado pela Viapar. O objetivo do evento é fomentar a cultura na região, por meio da oferta de espetáculos teatrais e possibilitar aos artistas locais o contato com diferentes processos de criação e pesquisa.

Na sexta-feira (25), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, o ator Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP), apresenta “Ledores no breu” no projeto Convite ao Teatro. O espetáculo é inspirado no texto “Confissão de Caboclo” do poeta Zé da Luz e no pensamento e prática do educador Paulo Freire. A temática abordada é a das relações entre o indivíduo sem leitura e sem escrita com o mundo, da leitura das letras e da leitura de mundo e do valor das palavras. A ideia é promover a reflexão sobre as consequências do analfabetismo e, principalmente, do analfabetismo funcional. A peça será encenada no Teatro Barracão, às 20h30, com entrada franca.

Ledores no breu, solo de Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP). Crédito da imagem: Alécio Cézar.
Ledores no breu, solo de Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP). Crédito da imagem: Alécio Cézar.

No sábado (26) a programação acontecerá em três locais diferentes: no distrito de Iguatemi, a atriz londrinense Edna Aguiar marca presença na “Só em Cena” com o espetáculo de rua “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil” na Praça Luiz Moreira de Carvalho, às 14 horas. Em Sarandi, a maringaense Márcia Costa apresentará “Tempos de Cléo” na Praça da Juventude, às 17 horas. No mesmo dia, em Maringá, os estudantes do curso de Artes Cênicas participam de um Roteiro Performático em que os espectadores vão percorrer vários pontos do Oficina de Teatro da UEM. As ações acontecem simultaneamente, com início às 20h30.

O encerramento da “Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos” será no Oficina de Teatro da UEM, no domingo (27). Durante a tarde, às 14 horas, as atrizes Márcia Costa e Edna Aguiar farão um bate-papo com o público sobre os trabalhos apresentados no dia anterior. Às 20h30, haverá apresentação de cenas curtas de artistas e estudantes de Maringá e Londrina.

Para verificar os horários e os endereços dos locais das apresentações, clique neste link.

Programação -Só em Cena

Dia 22 de novembro (terça-feira)

20h30 – Abertura oficial

Espetáculo: “A descoberta das Américas” com Julio Adrião (Rio de Janeiro / RJ)

Local: Teatro Barracão

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Dia 22/11 – Espetáculo “A descoberta das Américas”. Foto: Divulgação.

Dia 23 de novembro (quarta-feira)

20h30 – “Conversas com meu pai” (Janaina Leite – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

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Dia 23/11 – Espetáculo “Conversas com meu pai”. Foto: Tiago Lima.

Dia 24 de novembro (quinta-feira)

20h30 – Ficção #1 com Thiago Amaral e Ficção #3 com Luciana Paes (Cia Hiato – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

Bate-papo após o espetáculo

Dia 25 de novembro (sexta-feira)

20h30 – “Ledores no breu” com Dinho Lima Flor (Cia do Tijolo – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

Bate-papo após o espetáculo

Parceria com Projeto Convite ao Teatro – Secretaria Municipal de Cultura de Maringá

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Dia 25/11 – “Ledores no breu”. Foto: Alécio Cézar.

Dia 26 de novembro  (sábado)

14h – “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil” com Edna Aguiar (Londrina / PR)

Praça da Igreja no distrito de Iguatemi

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Dia 26/11 em Iguatemi – “Risoflora”. Foto: Divulgação.

17h – “Tempos de Cléo” com Márcia Costa (Maringá / PR)

Praça da Juventude – Sarandi

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Dia 26/11 – “Tempos de Cléo”. Foto: Annelize Tozetto

20h30 – Roteiro performático

Local: Oficina de Teatro da UEM

1 – “Último trago ou cinzas”

Atriz/Performer: Jéssica Oliveira (Jazz)

Local: entrada da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

2 – “As formas de dizer que te amo e objetos afiados – Parte II”

Performer:  Kênia Bergo

Assistente: Ana Paula Wansovicz Matozo

Local: hall de entrada da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

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Performer Kênia Bergo. Foto: Ludmila Castanheira.

3 – “Gordura cega”

Performer: Renan Ghiraldi

Assistente: Bárbara Sanches

Local: banheiro do camarim da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

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“Gordura cega”, de Renan Ghiraldi. Foto: Ludmila Castanheira

4 – “MORRER: verbo que se conjuga na primeira pessoa do singular e do plural”.

Performer: Jones Vil.

Local: camarim da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

5 – “Incômodo duma invasão”

Performer: Cassiana Soares

Assistente: Rodrigo Nóbile

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: livre

6 – ”Encontrarmo-nos”

Performer: Alexandra Delgado

Música (composição em tempo real): Fernando Morrete

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

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“Encontrarmo-nos”, de Alexandra Delgado. Foto: Andrea Abreu.

 

Dia 27 de novembro (domingo)

Local: Oficina de Teatro da UEM

Horário: 20h30

Cenas curtas

1 – “Ansia”

Atriz: Bianca Cristina

Direção: Estela Moreira

Texto: depoimentos anônimos

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: 14 anos

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“Ansia”. Foto: Adriana Carvalho.

2 – “Pesadelo”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: 16 anos

3 – “Palhaço Mequetrefe e o malabarista Poucatelha”

Atuação e Direção: Gustavo Bertin (Londrina / PR)

Classificação: livre

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“Palhaço Mequetrefe e malabarista Poucatelha”.

4 – “Um caminho para a ilha”

Ator:  Leonardo Vinicius Fabiano

Direção e Sonoplastia: Bárbara Paschoini Guanaes Bittencourt

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: livre

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“Um caminho para a ilha”, com Leonardo Fabiano. Foto: Rosangela Bichelli

5 – “Psicose 4.48”

Atriz e direção: Sophie Freitag

Assistência de Direção: Elle Carol e Victor Lovato

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

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“4 da tarde”, com Danilo Neiva. Foto:Divulgação.

6 – “4 da tarde”

Texto, Concepção e Atuação: Danilo Neiva (Londrina / PR)

Classificação: 12 anos

7 – “Vênus”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista

Iluminação: Victor Lovato

Assistente: Isabela Bocchi

Classificação: 16 anos

8 – “Vermelha”

Atuação, Direção e Texto: Kênia Bergo

Assistência de direção: Élder Sereni

Iluminação e Sonoplastia: Ana Paula Wansovicz Matozo

Classificação: 16 anos

 

Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).

ATENÇÃO: não será permitida a entrada após o início dos espetáculos. Programe-se!

Consulte a programação das atividades paralelas.