Nova grade de programação

nova grade sem 22

Lei de Incentivo à Cultura
Apoio: Prefeitura do Município de Maringá – Secretaria Municipal de Cultura e Farol Brasil Pizza Bar
Parceiros de Mídia: Circular Pocket / RPC
Fomento à Cultura: Instituto Cultural Ingá
Patrocínio: Viapar
Raudi / Dona Bica e Tio Bonato /
FA Colchões
Realização: 2 Coelhos Comunicação e Cultura / Ministério da Cultura e Governo Federal

Tempos de Cléo

Márcia Costa (Maringá / PR)

Tempos de Cleo - Foto de Renato Domingos (3).jpg
Foto: Renato Domingos

Realizado com recursos do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2014, a primeira inspiração para este trabalho foi uma personagem real das ruas maringaenses chamada Cléo. A partir da observação desta assídua frequentadora do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que o projeto surgiu e ganhou corpo, para aos poucos, durante o processo, descolar-se da personagem e seguir outros rumos.

“Tempos de Cléo” propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

O espetáculo estreou em outubro de 2015 em Maringá, após mais de um ano de processo, cumprindo temporada de dez apresentações em locais variados, como a feira livre, a Universidade Estadual de Maringá, praças e Academia da Terceira Idade do Conjunto Ney Braga. Desde então, o espetáculo vem participando de festivais, tais como a mostra FRINGE, do Festival de Curitiba; o FESTIA – Festival Internacional de Teatro de Canoas (RS) e o FETACAM – Festival de Teatro de Campo Mourão. Apresentou-se também no SESC Cadeião Cultural de Londrina, na Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo/SP e na extensão da primeira edição da Só em Cena, em Sarandi.

Ficha Técnica
Atuação: Márcia Costa
Direção: Gabi Fregoneis
Texto e Assistência de direção: Carolina Santana
Figurino: Cristine Conde
Projeto visual: Sérgio Augusto
Música: Édipo Leandro Ferreira
Produção e Assessoria de Imprensa: Rachel Coelho
Costura: Adriana Madeira

Serviço:
“Tempos de Cléo”
Márcia Costa (Maringá/ PR)
Dia 17 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre

NESTE DIA HAVERÁ INTÉRPRETE DE LIBRAS.

Parceria com o projeto Convite ao Teatro
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Automákina – Universo Deslizante

Luciano Wieser (Grupo De Pernas pro Ar – Canoas / RS)

automakina_gallery.jpg

O cenário móvel Automákina, pesquisa ousada e inovadora do grupo De Pernas pro Ar, propõe levar para a rua um aparato cênico ímpar em qualidade visual e sonora: uma máquina gigante medindo 6m de comprimento por 7m de altura. Soma-se a isso a música criada exclusivamente para o espetáculo e que será executada ao vivo com efeitos de som mecânico e instrumentos musicais construídos pelo grupo, enriquecendo a coerência estética do cenário.

O trabalho do ator e sua relação com os bonecos, com o cenário móvel, com a música e os instrumentos, além da relação com o público, determinam o desenvolvimento de uma dramaturgia dinâmica e de grande impacto sobre as pessoas.

O espetáculo/instalação consiste na montagem e desmontagem aberta a comunidade, instalação monitorada do cenário móvel e apresentação do espetáculo. Tudo isso compreende um período de 9 horas.

Concepção: O espetáculo foi concebido pensando no olhar do próprio personagem como arquiteto, construtor do seu mundo. O processo de construção da nave foi desenvolvido simultaneamente com a criação do personagem. Um universo sobre rodas para um só homem, uma máquina gigante construída pelo próprio Duque de Hosain’g. Ela foi feita para ganhar as ruas e chegar aos espaços mais inusitados, aonde o teatro pouco vai. Trabalho solitário e disciplinado que durou três anos, durante os quais nasceram engenhocas funcionais, bonecos manipulados por fios e automaticamente, instrumentos musicais adaptados e criados exclusivamente para esta viagem, movimentos corporais adaptados à densidade deste novo mundo. Pronta a máquina, criada a vida, inicia-se a viagem.

Sinopse: Automákina – Universo Deslizante se desloca pelas ruas e praças das cidades. Por esses caminhos se apresenta o mundo do Duque Hosain’g, Um mundo portátil, pessoal e impenetrável. É como se ele tivesse optado por levar o universo junto a si, construído a partir de seus múltiplos aspectos, os quais concretamente ganham vida. Seus pensamentos, as músicas que executa e seu DNA se confundem com a nave. O tempo é deslizante e incerto. Rasgando o espaço urbano sua procura é surpreendente. O estranho o acompanha e transforma tudo que está a sua volta.

Trata de uma questão pertinente a todos os homens de todos os tempos: “a arte da sobrevivência”. Com uma linguagem que mescla o simbolismo do teatro de bonecos com seus personagens autômatos fazendo uma metáfora a existência humana, o virtuosismo das técnicas circenses e a poética do teatro de rua. “Automákina – Universo Deslizante” se desloca pelas ruas e praças das cidades. Por esses caminhos se apresenta o mundo do Duque Hosain’g, Um mundo portátil, pessoal e impenetrável. É como se ele tivesse optado por levar o universo junto a si, construído a partir de seus múltiplos aspectos, os quais concretamente ganham vida. Seus pensamentos, as músicas que executa e seu DNA se confundem com a nave. O tempo é deslizante e incerto. Rasgando o espaço urbano sua procura é surpreendente. O estranho o acompanha e transforma tudo que está a sua volta.

foto flavia correia
Fotos: Raquel Durigon

Ficha Técnica
Direção: Jackson Zambelli
Autores: Luciano Wieser e Jackson Zambelli
Atuação: Luciano Wieser
Bonecos, Cenografia e Instrumentos Musicais: Luciano Wieser
Figurinos e Maquiagem: Raquel Durigon
Música Original: Jackson Zambelli, Claudio Veiga e Sergio Olivé
Técnica de Som: Txai Wieser e Tayhú Wieser
Equipe Técnica: Raquel Durigon, Txai Wieser, Tayhú Wieser, Arthur Cortês e Jonatan Ortiz

Serviço:
“Automákina – Universo Deslizante”
Luciano Wieser (Grupo De Pernas pro Ar – Canoas / RS)
Dia 19 de novembro
Local: Vila Olímpica
Horário: 18h
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre

Para não morrer

Nena Inoue (Curitiba / PR)

PARA-NÃO-MORRER-Crédito-Marcelo-Almeida-640x427.jpg
Foto: Marcelo Almeida

Um solo de Nena Inoue em parceria com Babaya e dramaturgia de Francisco Mallmann, a partir da obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano e que traz a cena historias reais que abordam temáticas femininas e feministas atreladas a questões políticas, especialmente
da América Latina.
A peça apresenta uma mulher que fala e com ela, junto dela, muitas outras. Diferentes lugares, vidas e momentos históricos se mesclam em uma voz que tem urgência em dizer e a coragem de narrar, contar. Sobre uma voz que não pode mais esperar e sobre todas as coisas que querem e precisam ser ditas, por insistência, denúncia e memória. Para não morrer é corpo presente. Contragolpe. Exercício de resistência.

PRÊMIO DE MELHOR ATRIZ/TROFÉU GRALHA AZUL – 2017

Ficha Técnica
Dramaturgia: Francisco Mallmann (a partir da obra de Eduardo Galeano)
Idealizadora e Atriz: Nena Inoue
Parceira de Criação: Babaya Morais
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos /Adereços: Carmen Jorge
Cenário: Ruy Almeida
Trilha Original / Design: Jo Mistinguett
Operação de Luz: Vinicius Sant
Fotografia: Marcelo Almeida
Produção: Nena Inoue e Gabriel Machado
Realização: Espaço Cênico

Serviço:
“Para não morrer”
Nena Inoue (Curitiba / PR)
Dia 21 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Cachorro enterrado vivo

Leonardo Fernandes (Belo Horizonte / MG)

Qual a diferença entre instinto e razão? A subjetividade não é uma especificidade dos homens – há crueldade e delicadeza em várias espécies. A memória não é uma especificidade humana – a noção de perda existe em várias espécies. Um cão e um homem que dividem uma vida dividem a mesma dor. Essas são as provocações que trouxeram à tona o texto inédito Cachorro Enterrado Vivo, concebido para ser o primeiro trabalho solo do ator Leonardo Fernandes. A estrutura do texto propõe a sobreposição e o embate entre três diferentes posicionamentos éticos diante de um evento cotidiano, penteando a contrapelo as convenções sociais. O que é animalesco? O que é humano?

cachorro.jpg

O texto de Daniela Pereira de Carvalho apresenta três monólogos subsequentes em que personagens distintos encontram-se envolvidos em uma mesma situação: na tarde de uma quinta-feira qualquer, o vigia de um terreno recebe de um passante a proposta para cavar uma cova e enterrar seu cachorro. Preço negociado, o homem sai para buscar o animal e volta trazendo a seu lado um cão vivo.

Encenar este texto fez com que o trabalho fosse de total imersão na valorização da “palavra corporal” e do “verbo”. O processo foi vinculado a todo momento a estes estímulos, construindo cenas a partir de improvisos e pesquisas feitas pelo ator Leonardo Fernandes. No intuito de potencializar essa pesquisa entre a palavra e a ação, foi realizado um trabalho de preparação corporal voltado para a composição e a ação física.

Prêmio APCA de Melhor Ator – 2016

Ficha técnica:
Texto – Daniela Pereira de Carvalho
Direção – Marcelo Fonseca do Vale
Atuação – Leonardo Fernandes
Preparação Corporal – Eliatrice Gischewski
Cenário e figurino – Cícero Miranda
Cenotécnico – Ronaldo de Deus
Trilha sonora original – Márcio Monteiro
Criação de luz – Wladimir Medeiros
Voz off – Bruna Chiaradia
Assessoria de imprensa – Lenora Rolhfs
Projeto gráfico – Lampejo
Produção executiva – Eliatrice Gischewski
Produção – Leonardo Fernandes

Serviço:
“Cachorro enterrado vivo”
Leonardo Fernandes (Belo Horizonte/MG)
Dia 22 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

BR-Trans

Silvero Pereira (Coletivo As Travestidas – Fortaleza / CE)

Segundo a ONG Internacional Transgender Europe, o Brasil é o país onde ocorre o
maior número de assassinatos de travestis e transexuais no mundo. Só nesses
primeiros meses de 2017 foram registrados mais de 150 casos de homicídio. O que
está por trás de tanta violência e intolerância? Quem são as vítimas desta verdadeira
tragédia cotidiana?

BR-TRANS, espetáculo idealizado, escrito e protagonizado pelo ator Silvero Pereira com direção da professora e diretora gaúcha Jezebel de Carli, traz o resultado de quatro anos de pesquisa feita por Silvero junto a travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, por meio do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS), que teve como perspectiva o teatro enquanto instrumento capaz de entreter, promover discussão e fomentar a transformação social através da arte.

BEND2470.jpeg

Em cena, o ator/autor narra histórias de vida, interpreta canções e dá voz a um sem número de pessoas que a sociedade teima em manter invisíveis. Apresenta de forma poética, inventiva e sem deixar de recorrer ao humor e à poesia, histórias de superação vividas por muitas destas pessoas. BR-TRANS trabalha pela inclusão, rompendo estereótipos e provocando reflexões.

O espetáculo tem como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas brasileiros. Desde a estreia, em 2013, BR-TRANS já foi assistido por mais de 40 mil espectadores em várias cidades brasileiras, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Crato, São Luís, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Natal, Ponta Grossa, Curitiba – e no exterior, em Miami (Flórida/EUA), no XXX International Hispanic Theatre Festival of Miami, e em Dresden/Alemanha, no Brazil Festival in Dresden.

Principais Festivais e Mostras por onde o espetáculo passou:
Brazil Festival in Dresden – 2016
30º International Hispanic Theatre Festival of Miami (EUA) / 2015
Festival Gamboavista – RJ/ 2015
TREMA Festival – PE/ 2015
FILT Bahia / 2015
Projeto Plataforma de Circulação da Petrobrás – Ceará/ 2015
Vencedor do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga no Ceará/ 2014
Vencedor do FENATA em Ponta Grossa – PR (Ator, Texto, Direção e Espetáculo)/ 2014
FIT São José do Rio Preto – SP / 2014
Festival de Teatro de Curitiba/ 2014
Aldeia SESC Guarajaras em São Luís do Maranhão – MA/ 2014
Mostra SESC Cariri das Artes / 2013

“BR-TRANS é um processo artístico-documental que traça os pontos convergentes e
divergentes do universo Trans brasileiro entre os polos regionais Nordeste e Sul do País.
Trata-se de um trabalho estético com base nos afetos, nas relações estabelecidas
durante a pesquisa e na oportunidade de provocar questionamento, quiçá uma
transformação social a partir da quebra de preconceitos por meio da arte”, afirma
Silvero.

fotocaiquecunha1.jpeg
Fotos: Caíque Cunha

Sinopse: 
Um processo cênico antropológico-autofágico-esquizofrênico traz à cena histórias
sobre medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e
com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de
pesquisas e conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre,
pelas ruas e casas de show. BR-TRANS é um trânsito de informações e de fatos reais.
Um traço “brasil-trans” construído a partir da convergência e dos deslocamentos entre
os polos Nordeste e Sul do país.

Ficha Técnica
Direção: Jezebel De Carli
Dramaturgia e interpretação: Silvero Pereira
Músico em cena: Rodrigo Apolinário
Cenário: Rodrigo Shalako
Iluminação: Lucca Simas
Design gráfico: Sandro Ka
Administração e Produção: Quintal Produções
Direção Geral: Verônica Prates
Coordenação Artística: Valencia Losada
Coordenação de Projetos: Maitê Medeiros
Produtor Executivo: Thiago Miyamoto
Fotógrafo: Caíque Cunha

Serviço:
“BR-Trans”
Silvero Pereira (Coletivo As Travestidas – Fortaleza / CE)
Dia 23 de novembro
Local: Teatro Barracão
Horário: 20h30
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

Negrinha

Sara Antunes (São Paulo / SP)

Sob direção de Luiz Fernando Marques, o monólogo estrelado pela atriz Sara Antunes foi desenvolvido a partir de um ‘jogo de cores’, fruto de uma extensa pesquisa conceitual, que busca abordar de maneira criativa e inovadora a questão racial do Brasil durante este período. O contraste começa pelo fato de uma personagem negra ser encenada por uma atriz branca, seguido pela contraposição entre luz e sombra, o cruel e o delicado, o real e o imaginário.

20 - CD Foto 4.jpg

A montagem recria o ambiente de uma senzala, onde vivia Negrinha, uma órfã de sete anos submetida aos maus tratos da patroa e ao ambiente opressor de um engenho, apelidado por ela de a ‘casa de açúcar’. A peça oferece ao público uma experiência sensorial, com uma profusão de cores, luzes e cheiros diferentes. Em um ambiente acolhedor, a plateia se senta próxima da atriz, o que permite a sua participação ao longo do monólogo.

“O teatro é uma das formas de resgate da história do país e ‘Negrinha’ surgiu, justamente, com o objetivo de debater a origem das questões raciais no Brasil. A peça dialoga com todos os tipos de público ao retratar a vida de uma garota que constrói seus sonhos no revés da sociedade”, conta a atriz Sara Antunes.

20 - CD Foto 3.jpg

Sinopse:
Em um casarão abandonado do fim do século XIX, encontramos uma menina que, misturando as memórias da história de sua vida com fantasias, revela as contradições de um tempo. Negrinha tem afeição pelas cores, em especial pelas cores das pessoas… A história fragmentada de uma memória infantil vai se compondo nos detalhes espalhados pelas crianças – grãos, uma boneca, as fitas de amarrar o cabelo -, presentificando o imaginário de um tempo, uma casa e uma história. Às luzes minúsculas de velas cansadas, longínquas, surgem imagens que não sabemos ser verdadeiras ou assombrações de nossas mentes, de realidades históricas que não queremos reencontrar.

Ficha técnica
Direção: Luiz Fernando Marques.
Texto: Sara Antunes.
Elenco: Sara Antunes.
Direção de Arte: Renato Bolelli Rebouças.
Produção: Jessica Leite

Serviço:
“Negrinha”
Sara Antunes (São Paulo / SP)
Dia 26 de novembro
Local: Memorial Kimura – Distrito de Floriano
Horário: 20h
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre

A entrada é gratuita.
Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).
ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início dos espetáculos.
Programe-se!

 

Ledores do Breu: uma leitura, por Karyna Bühler

A carteira do estudante serve de escudo e de batuque. O ator entra em cena recitando palavras e distribuindo olhares e sorrisos carinhosos. Somos levados a pensar a respeito da importância da palavra e das múltiplas possibilidades de leitura que elas nos garantem. Esse é o prólogo, para assistir a peça é necessário OCUPAR o espaço do teatro.

A peça é dividida em três momentos: Confissão de um Caboclo, Provocação e Condenação. O ator divide o palco com o público que fica na lateral. O cenário é composto por sacos de carvão e rolos de papel kraft. O carvão é despejado no chão e sobre ele um homem confessa o assassinato de sua mulher com uma lâmpada suspensa sobre a sua cabeça, o foco esta na narrativa do caboclo.

Seu doutô sou criminoso,
Sou criminoso de morte,
Tô aqui pra me entregá.
Vosmicê fique sabendo
Que a muié que traz a sorte
De atraiçoá o esposo
Só presta pra se matá.

A Poesia Confissão de um caboclo é de Zé da Luz “Tá aqui a faca assassina / E o sangue nas minhas mão.” As mãos estão cobertas de carvão, carvão das mãos do trabalhador explorado. Nesse momento, é necessária uma digressão para falar das lembranças que a peça me trouxe, durante essa cena fui conduzida às lembranças da cidade onde cresci com minha família, uma cidade simples e de gente simples, cidade de muita exploração. O cortador de cana, o carvoeiro, o agricultor sem terra, homens sem instrução que chegavam para minha mãe (na época ela tinha uma mercearia) pedindo para que ela os ajudasse com alguma ligação, eles não sabiam ler números, que ela lesse algum documento, ou mesmo uma carta enviada pelo filho distante. Homens que por não saber ler eram induzidos aos empréstimos bancários mais mirabolantes, homens que não entendiam seus direitos quanto trabalhador, homens que eram facilmente ludibriados pelos comerciantes da cidade. Lembro também da minha falta de leitura, da minha ignorância ao olhar para eles e não entender que estavam submetidos a uma completa exclusão oriunda do sistema capitalista. Olhar que acompanha grande parte da cidade que se diz alfabetizada, detentora do privilégio da leitura, mas incapaz de ler ou compreender o próprio sistema em que está inserida.

Na sexta-feira (25), Dinho Lima Flor apresentou “Ledores no breu” durante a Só em Cena. Imagem: Renato Domingos. 2016.
Na sexta-feira (25), Dinho Lima Flor apresentou “Ledores no breu” durante a Só em Cena. Imagem: Renato Domingos. 2016.

O segundo momento da peça, o das provocações, nos remete exatamente a essa discussão. Por meio do texto de Luís Fernando Veríssimo somos imediatamente levados a questionar o que é a violência como ela se constitui e como está naturalizada em nosso meio. A exploração, a fome, a falta de educação, de saúde e de terra são compreendidas como fator natural dessa sociedade, violência para uma parcela considerável da população está em se revoltar diante dessas condições. Também nos deparamos, nesse momento, com uma das cenas mais bonitas da peça, o aluno que já adulto aprende as letras, aprende a escrever o nome da esposa. A esperança de quem começa a decifrar o mundo por meio da palavra. As palavras começam a preencher o papel Kraft, começam a traduzir o sentimento daqueles que a encontram pela primeira vez. Mais uma vez sou conduzida para fora do teatro. Recordo-me do olhar dos meus alunos de EJA (Educação de Jovens e Adultos) encantados pela oportunidade de estar em uma sala de aula. Lembro-me da cortadora de cana que saia da sua casa todos os dias cinco horas da manhã e voltava às nove da noite, mas que não perdia uma aula sequer. Do seu olhar ao chegar para mim e mostrar o texto que ela tinha feito em casa, do seu sorriso de alegria quando eu dizia que ela escrevia tão bem e, principalmente, sua vontade de continuar estudando.

Por fim, chegamos à parte da condenação. Com um estojo para molhar os dedos, o ator vai passando pelo público, que em meio a risos e brincadeiras deposita sua digital sobre ele, que vai caindo sobre as pessoas, que o mancham com suas digitais. Sem reflexão e imersos na cena, o público o condena. A carta escrita pela mulher como sinal da traição do marido é lida em cena, sabemos que ela é inocente e descobrimos que o motivo pelo crime e a falta de leitura do marido.

Antes do final, somos remetidos ao papel modificador daquele que detém a leitura, mais uma vez a referência é a da ocupação das escolas. Os alunos trazem as cadeiras na frente do peito, como escudo, e palavras fortes, como ocupação, e a esperança da construção de um mundo mais justo. Nós também somos convidados a desenhar no ar palavras, palavras que darão significado ao mundo.

Karyna Bühler de Mello é integrante do grupo de Grupo de Pesquisa Crítica Literária Materialista (UEM).

Abaixar âncora, por Andresa Viotti

Julio Adrião em "A Descoberta das Américas" durante a abertura da Só em Cena - Mostra de Solos e Monólogos. Crédito da imagem: Renato Domingos.
Julio Adrião em “A Descoberta das Américas” durante a abertura da Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos. Crédito da imagem: Renato Domingos.

Palco vazio, luz branca naquela “caixa de areia” que me pareceu imensa. Mas, não estava vazia, não parecia vazia. A sensação era boa! No entanto, a tal “caixa de areia” pareceu pequena para a atuação de Julio Adrião. Do início ao fim o que de pronto me chamou atenção foi a corporeidade, a fisicalidade corporal do ator, que de tão boa fez com que o texto me parecesse dispensável em vários momentos. As nuanças do texto, junto com um grammelot bem articulado, o uso de onomatopeias envolvia a plateia e os pontos máximos aconteciam quando incorporava a reação dessa plateia à sua desenvoltura no palco. O que também pode ser um problema! Mecanismos da comicidade podem ser notados na adaptação, um tempo cômico muito bem feito e uma escuta muito boa do público, sem contar que utilizar da comédia para se aproximar da plateia, na medida em que leva uma reflexão crítica, é pisar no terreno do cômico por excelência e nesse sentido a comedia é muito séria! Sendo assim, em vários momentos achei desnecessário o uso de alguns estereótipos e o reforço negativo deles. E o que mais me incomodava era perceber que a plateia maringaense, em sua maioria, gargalhava quando o assunto era pinto, bunda, teta, buceta ou quando havia referência aos grupos que são alvo de piadas todos os dias. A atuação de Julio Adrião estava espetacular por si só e não necessitava dar ênfase nesses estereótipos para ser aclamado pelo público.

Andresa Viotti, atriz e integrante do grupo de Grupo de Pesquisa Crítica Literária Materialista. 

Sobre “A Descoberta das Américas”, por Márcia Costa

Julio Adrião esteve em Maringá na terça-feira (22) abrindo a Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos. Um ator excelente e vigoroso, sem sombra de dúvidas! Fez brotar de um palco vazio todos os elementos imagéticos típicos de uma grande saga. Os ritmos variados, a melodia das falas e os desenhos formados pelo seu corpo, na pele de Johan Padan (um narrador totalmente amoral, herói às avessas, uma espécie de Macunaíma) nos levou mar, florestas, Américas adentro.

Embora esteja arriscando aproximações do malandro narrador Johan com Macunaíma, é preciso que se diga que ao contrário de nosso anti-herói tupiniquim, Johan é o representante do colonizador europeu, mesmo estando no nível mais baixo na hierarquia por se tratar de um Zé Ninguém que escapa da fogueira da inquisição, embarcando numa das caravelas de Cristóvão Colombo. Johan é ao mesmo tempo um opressor e um oprimido.

Julio Adrião, em "A Descoberta das Américas" durante a abertura da Só em Cena. Crédito da imagem: Renato Domingos.
Julio Adrião, em “A Descoberta das Américas” durante a abertura da Só em Cena. Crédito da imagem: Renato Domingos.

Seu temperamento se assemelha ao daqueles que se preocupam única e exclusivamente com a sua pele, com a sua barriga e com seus apetites sexuais. Por constituir-se de componentes tão elementares carrega em seus comentários e atos uma imensidão de estereótipos relacionados às mulheres, aos animais e a outras civilizações. Fora de sua terra exerce de forma malemolente toda sua herança opressora subjugando todas e todos. E como um bom anti-herói, sem ética nenhuma. Um personagem com essa constituição não poderia agir de outra maneira.

Julio Adrião, em "A Descoberta das Américas" durante a abertura da Só em Cena. Crédito da imagem: Renato Domingos.
Julio Adrião, em “A Descoberta das Américas” durante a abertura da Só em Cena. Crédito da imagem: Renato Domingos.

E, para mim, essa faceta escrota da personagem, tecida por Dario Fo* e interpretada brilhantemente por Julio Adrião, é que dá a tônica crítica e agudamente irônica desse trabalho. Algumas passagens principalmente relacionadas às mulheres não causam mais tantas risadas como há dez anos, (o que é muito positivo, pois demonstra que estamos em processo de transformação) mas o espaço criado pela peça para discussão e reflexão não acabou. Muito pelo contrário, ouso em dizer que estamos no momento histórico mais propício para isso. E não podemos num momento desses nos furtar ao diálogo.

Digo isso porque percebi alguns incomodados durante a apresentação e fiquei cavoucando com meus botões: será que o incômodo está relacionado a não percepção de ironia? Da não percepção das vozes que gritam nas entrelinhas Bom, ainda bem que na Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos temos a oportunidade de discutir nossas inquietações nos bate-papos! E tomara que usemos esse espaço para crescermos juntos.

*Texto de Dario Fo, inspirado em fatos reais narrados pelo navegador e cronista Álvar Núñes Cabeza de Vaca. Revisita de maneira irônica e crítica episódios ocorridos na Flórida do século XVI, mas a história poderia ser bem daqui, da terra brasileira. Um Zé ninguém de nome Johan Padan, rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.

Márcia Costa é atriz e estudante de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Só em Cena: programação gratuita segue até domingo

A Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos, que começou na terça-feira (22) com “A descoberta das Américas”, de Julio Adrião, é um projeto realizado pela 2 Coelhos Comunicação e Cultura e patrocinado pela Viapar. O objetivo do evento é fomentar a cultura na região, por meio da oferta de espetáculos teatrais e possibilitar aos artistas locais o contato com diferentes processos de criação e pesquisa.

Na sexta-feira (25), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, o ator Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP), apresenta “Ledores no breu” no projeto Convite ao Teatro. O espetáculo é inspirado no texto “Confissão de Caboclo” do poeta Zé da Luz e no pensamento e prática do educador Paulo Freire. A temática abordada é a das relações entre o indivíduo sem leitura e sem escrita com o mundo, da leitura das letras e da leitura de mundo e do valor das palavras. A ideia é promover a reflexão sobre as consequências do analfabetismo e, principalmente, do analfabetismo funcional. A peça será encenada no Teatro Barracão, às 20h30, com entrada franca.

Ledores no breu, solo de Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP). Crédito da imagem: Alécio Cézar.
Ledores no breu, solo de Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo (SP). Crédito da imagem: Alécio Cézar.

No sábado (26) a programação acontecerá em três locais diferentes: no distrito de Iguatemi, a atriz londrinense Edna Aguiar marca presença na “Só em Cena” com o espetáculo de rua “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil” na Praça Luiz Moreira de Carvalho, às 14 horas. Em Sarandi, a maringaense Márcia Costa apresentará “Tempos de Cléo” na Praça da Juventude, às 17 horas. No mesmo dia, em Maringá, os estudantes do curso de Artes Cênicas participam de um Roteiro Performático em que os espectadores vão percorrer vários pontos do Oficina de Teatro da UEM. As ações acontecem simultaneamente, com início às 20h30.

O encerramento da “Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos” será no Oficina de Teatro da UEM, no domingo (27). Durante a tarde, às 14 horas, as atrizes Márcia Costa e Edna Aguiar farão um bate-papo com o público sobre os trabalhos apresentados no dia anterior. Às 20h30, haverá apresentação de cenas curtas de artistas e estudantes de Maringá e Londrina.

Para verificar os horários e os endereços dos locais das apresentações, clique neste link.

Programação -Só em Cena

Dia 22 de novembro (terça-feira)

20h30 – Abertura oficial

Espetáculo: “A descoberta das Américas” com Julio Adrião (Rio de Janeiro / RJ)

Local: Teatro Barracão

julio-salto
Dia 22/11 – Espetáculo “A descoberta das Américas”. Foto: Divulgação.

Dia 23 de novembro (quarta-feira)

20h30 – “Conversas com meu pai” (Janaina Leite – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

conversas1_foto-tiago-lima
Dia 23/11 – Espetáculo “Conversas com meu pai”. Foto: Tiago Lima.

Dia 24 de novembro (quinta-feira)

20h30 – Ficção #1 com Thiago Amaral e Ficção #3 com Luciana Paes (Cia Hiato – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

Bate-papo após o espetáculo

Dia 25 de novembro (sexta-feira)

20h30 – “Ledores no breu” com Dinho Lima Flor (Cia do Tijolo – São Paulo / SP)

Local: Teatro Barracão

Bate-papo após o espetáculo

Parceria com Projeto Convite ao Teatro – Secretaria Municipal de Cultura de Maringá

ledores-2
Dia 25/11 – “Ledores no breu”. Foto: Alécio Cézar.

Dia 26 de novembro  (sábado)

14h – “Risoflora – contando e cantando por todo o Brasil” com Edna Aguiar (Londrina / PR)

Praça da Igreja no distrito de Iguatemi

risoflora2
Dia 26/11 em Iguatemi – “Risoflora”. Foto: Divulgação.

17h – “Tempos de Cléo” com Márcia Costa (Maringá / PR)

Praça da Juventude – Sarandi

tempos-de-clo_25573649183_o
Dia 26/11 – “Tempos de Cléo”. Foto: Annelize Tozetto

20h30 – Roteiro performático

Local: Oficina de Teatro da UEM

1 – “Último trago ou cinzas”

Atriz/Performer: Jéssica Oliveira (Jazz)

Local: entrada da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

2 – “As formas de dizer que te amo e objetos afiados – Parte II”

Performer:  Kênia Bergo

Assistente: Ana Paula Wansovicz Matozo

Local: hall de entrada da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

kenia_foto-ludmila
Performer Kênia Bergo. Foto: Ludmila Castanheira.

3 – “Gordura cega”

Performer: Renan Ghiraldi

Assistente: Bárbara Sanches

Local: banheiro do camarim da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

renan2
“Gordura cega”, de Renan Ghiraldi. Foto: Ludmila Castanheira

4 – “MORRER: verbo que se conjuga na primeira pessoa do singular e do plural”.

Performer: Jones Vil.

Local: camarim da Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

5 – “Incômodo duma invasão”

Performer: Cassiana Soares

Assistente: Rodrigo Nóbile

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: livre

6 – ”Encontrarmo-nos”

Performer: Alexandra Delgado

Música (composição em tempo real): Fernando Morrete

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

alexandra_encontrarmonos_foto-andrea-abreu
“Encontrarmo-nos”, de Alexandra Delgado. Foto: Andrea Abreu.

 

Dia 27 de novembro (domingo)

Local: Oficina de Teatro da UEM

Horário: 20h30

Cenas curtas

1 – “Ansia”

Atriz: Bianca Cristina

Direção: Estela Moreira

Texto: depoimentos anônimos

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: 14 anos

Bianca_foto1 Adriana Carvalho.JPG
“Ansia”. Foto: Adriana Carvalho.

2 – “Pesadelo”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: 16 anos

3 – “Palhaço Mequetrefe e o malabarista Poucatelha”

Atuação e Direção: Gustavo Bertin (Londrina / PR)

Classificação: livre

Gustavo Bertin_Palhaço Mequetrefe.jpg
“Palhaço Mequetrefe e malabarista Poucatelha”.

4 – “Um caminho para a ilha”

Ator:  Leonardo Vinicius Fabiano

Direção e Sonoplastia: Bárbara Paschoini Guanaes Bittencourt

Iluminação: Victor Lovato

Classificação: livre

"Um caminho para a ilha", com Leonardo Fabiano. Crédito da imagem: Rosangela Bichelli
“Um caminho para a ilha”, com Leonardo Fabiano. Foto: Rosangela Bichelli

5 – “Psicose 4.48”

Atriz e direção: Sophie Freitag

Assistência de Direção: Elle Carol e Victor Lovato

Local: Oficina de Teatro da UEM

Classificação: 16 anos

danilo-neiva
“4 da tarde”, com Danilo Neiva. Foto:Divulgação.

6 – “4 da tarde”

Texto, Concepção e Atuação: Danilo Neiva (Londrina / PR)

Classificação: 12 anos

7 – “Vênus”

Atuação e Direção: Helen Rúbia Andrade Batista

Iluminação: Victor Lovato

Assistente: Isabela Bocchi

Classificação: 16 anos

8 – “Vermelha”

Atuação, Direção e Texto: Kênia Bergo

Assistência de direção: Élder Sereni

Iluminação e Sonoplastia: Ana Paula Wansovicz Matozo

Classificação: 16 anos

 

Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos meia hora antes (somente um por pessoa).

ATENÇÃO: não será permitida a entrada após o início dos espetáculos. Programe-se!

Consulte a programação das atividades paralelas.

Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos

A 1ª edição da Só em Cena – Mostra de Solos e Monólogos acontecerá entre os dias 22 e 27 de novembro de 2016, nas cidades paranaenses de Maringá e distrito de Iguatemi e na vizinha Sarandi.

cartaz_soemcena_blog

Realização

2 Coelhos Comunicação e Cultura

Patrocínio

Viapar

Apoio

Prefeitura do Município de Maringá – Secretaria de Cultura
Boteco do Neco
Hotel Astória
Diretoria de Cultura da UEM
Mercado Pet
Estação Verde Paisagismo e Jardinagem

Fomento e Incentivo à Cultura

Instituto Cultural Ingá

Equipe

Coordenação de produção e Curadoria
Rachel Coelho

Assistentes de produção
Danielli Pasquini
Kemmy Yot

Produtor técnico
Lucas Fiorindo

Comunicação
2 Coelhos – Comunicação e Cultura
Fernanda Pasian

Registro fotográfico
Renato Domingos

Projeto gráfico
Gus Hermsdorff